sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

SEXO A TRÊS

Em novembro de 2009, li que uma cena da temporada da série Gossip Girl deu o que falar nos Estados Unidos. No episódio, uma sugestão de sexo a três gerou polêmica. Nela, três jovens personagens aparecem sentados no chão, bebendo e lendo o jornal da faculdade, que traz uma lista de coisas que todos os estudantes deveriam fazer- entre elas, sexo a três. Olívia e Dan, então, começam a se beijar. Em seguida, Olívia beija Vanessa que beija Dan. Na cena seguinte, os três aparecem em uma cama juntos. O Parents Television Council- conselho de pais americanos que monitora a programação de TV- preocupados com a repercussão do episódio entre os adolescentes, pediu que a cena não fosse exibida. "Vocês serão cúmplices em estabelecer um precedente de que os adolescentes devem adotar comportamentos associados a filmes adultos." O porta voz da emissora afirmou que a série é voltada para o público de 18 a 34 anos e manteve a cena.
Gostaria de saber quem estabeleceu que sexo só a dois e não a três, a quatro... ou que a três é coisa de adulto e não de adolescente. Quem faz sexo a dois pode também fazer sexo a três e isso inclui os adolescentes. Acontece que os adultos acham que devem transferir seus próprios tabus para as crianças e adolescentes. Por exemplo, eles se recusam a falar com as crianças sobre a homossexualidade. As crianças crescem achando que homem só namora com mulher e mulher com homem. Como esperar que, quando estas crianças se tornarem adultas, não tenham preconceitos contra os gays? Não adianta criar para as crianças e para os adolescentes um mundo que não existe. Os adultos devem mostrar o mundo tal qual ele é e não tal qual eles acham que tem que ser. Se o adulto não se sente livre para fazer sexo a três, ele deve, pelo menos, ser honesto e dizer que há pessoas que fazem e gostam e que o jovem é quem vai decidir se quer ou não e quando vai querer ou não. Se os adultos não orientam os jovens, estes aprenderão com as pessoas menos preparadas, ou seja, com outros jovens tão desinformados quanto eles.
Para procriar é conveniente o sexo a dois. Mas para ter prazer não há limite. Eu, particularmente, acredito que o sexo a três é mais prático, tanto para um relacionamento duradouro (ménage à trois) quanto para uma transa casual. Não vou falar, agora, sobre o ménage à trois. Vou falar apenas do sexo a três casual.
No sexo a três, comparando com o sexo a dois, os estímulos visuais são mais. É como comparar a visão de um céu muito estrelado com um céu pouco estrelado. Os estímulos táteis também são mais. É como comparar um banho de cachoeira com um banho de chuveiro. Existem duas situações: numa, os três participantes não tem ligações sentimentais entre si e, na outra, há ligação sentimental entre dois dos três, tipo, um casal de namorados inclui uma terceira pessoa. Ambas as situações são muito prazerosas. Mas a segunda é também uma oportunidade de rever conceitos. É lógico que quem topa experimentar já é uma pessoa diferenciada. Mas passar pela experiência ratifica esta diferença. Ver seu parceiro transando com outra ou transar com outro na presença do parceiro, além de excitante, é uma oportunidade de ver com os próprios olhos e sentir na própria pele a separação entre sexo e sentimento. Porque se percebe que, mesmo amando o parceiro, sente-se prazer com outro ou vendo o prazer do parceiro com outra. Esta separação entre sexo e sentimento fica ainda mais nítida no dia seguinte, quando os companheiros estarão ainda mais apaixonados um pelo outro. É como um reconhecimento pelo prazer que foram capazes de proporcionar um ao outro. É também uma oportunidade de experimentar uma cumplicidade e uma intimidade que os defensores da monogamia e da exclusividade sexual jamais experimentarão. É realmente algo que todos deveriam fazer. É uma chance de desmitificar o sexo.
O pior é que quem é contra nunca experimentou ou experimentou mas levou, para fazer companhia aos três, outros companheiros: tabus, possessividade, insegurança, egoísmo e vaidade extrema. Por isso, para uma ocasião como esta, leve apenas os outros dois participantes e a vontade de dar e ter prazer!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

PARABÉNS SUÍÇA!

Todas as revistas semanais comentaram sobre o referendo, proposto pela direita, que ocorreu na Suíça, para aprovar ou não a proibição da construção de mesquitas com minaretes. Para surpresa mundial, os suíços aprovaram a proibição. A intenção é conter a expansão do islamismo. Não faltaram críticas.
Não deveria ser surpresa. Todo país que valorize a democracia deveria ser contra a expansão de uma religião que, no mínimo, não respeita as liberdades individuais. Mas foi surpresa porque, normalmente, o mundo é condescendente com os crimes com motivação religiosa. Parabéns Suíça! Fosse eu, que sou de esquerda, desta vez teria votado como direitista.
Sou sincera. Acho que pensaria em mudar de país se o meu fosse invadido por mulçumanos. E não venham dizer que é preconceito. Preconceito seria se eu não soubesse o que é ser mulçumano, não soubesse no que eles acreditam, não soubesse o que eles fazem. Mas eu sei o que é ser mulçumano, sei no que eles acreditam, sei o que eles fazem, mesmo os mais pacíficos. Por isso não os quero por perto. Sinceramente, vocês querem?
O respeito pelos direitos humanos é condição fundamental para tolerarmos determinado grupo. Você toleraria um nazista? Então, por que tolerar carcereiros de mulheres, mutiladores de mulheres e apedrejadores de mulheres? Por que tolerar assassinos que fazem de crianças e mulheres escudos humanos? Os nazistas acreditavam na superioridade dos arianos e por isso decidiram exterminar quem não pertencia a esta "raça". Os mulçumanos acham que quem não acredita em Alá, ou seja, quem é infiel, deve morrer. Qual a diferença? A diferença é que o nazismo não é religião. Se o nazismo fosse uma religião, seria lembrado como é lembrada a inquisição, sem nenhuma revolta aparente. Hoje ninguém pode usar uma suástica, mas pode andar com um crucifixo pendurado no pescoço! E não venham dizer que é porque o nazismo aconteceu recentemente. A inquisição rolou até mais da metade do século IXX.
Toda semana, somos informados de que homens-bomba se explodem matando, principalmente, mulheres e crianças. Eu acho que quanto mais as religiões mostrarem suas caras, mais as pessoas perceberão o quanto são prejudiciais. Acho péssimo quando os líderes religiosos vestem suas religiões com a máscara da modernidade. Roubando um pouco da inspiração do Cazuza, eu diria: religiões mostrem suas caras! Quero ver quem serão seus sócios! Conto com o islamismo para acabar com esta descabida tolerância religiosa ilimitada.
Todos sabem que participo de uma batalha contra a influência das religiões. Batalha no campo das idéias, que fique bem claro! Portanto, tenho o direito de desejar que se eles querem se explodir, que se explodam lá, na terra deles. Aqui não violão! O pior é que, em São Paulo, está havendo um crescimento do número de mulçumanos nas periferias. Lula recebeu o presidente do Irã aqui no Brasil e defendeu o direito do Irã de desenvolver energia nuclear. Por isso não conto com um referendo para impedir a expansão do islamismo aqui no Brasil. Só posso contar com os cristãos. Espero que eles tomem suas conhecidas providências para não perder fiéis. Sou contra todas as religiões, mas entre cristãos e mulçumanos, fico com os cristãos, de preferência os não praticantes!