sexta-feira, 27 de novembro de 2009

PAPO DE MULHER

Segundo dados do IBGE, a taxa de pobreza, aqui no Brasil, diminuiu 11,8%, desde 2002. Marcio Pochmann, presidente do IPEA, baseado nesses números do IBGE, estabeleceu a relação entre as crises econômicas e a pobreza. Ele lembrou que em outros períodos de crises, os pobres foram os mais atingidos, coisa que não aconteceu neste último período. Em crises anteriores, o salário mínimo chegou a perder 33,6% do poder aquisitivo. Nesta última crise manteve-se 8% superior. Este fato e outras ações de garantia de renda para os pobres fizeram com que a taxa de redução da pobreza se mantivesse. Mas as participantes do SAIA JUSTA não dariam importância a este fato!
Nesta última quarta-feira, criticaram o Lula pelo fato de ele ter recebido o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadnejad. "Não pode receber um presidente eleito através de um processo eleitoral fraudulento". O engraçado é que quando o Brasil acolheu, na embaixada, o presidente de Honduras, Manuel Zelaya, deposto através de um golpe de estado, elas criticaram o Lula. Não concordei com a vinda de Mahmoud Ahmadnejad, mas acho que elas usam dois pesos e duas medidas. O que importa é criticar o Lula. O que importa é criticar os políticos, mas é claro que o Lula é o alvo preferido. Um casal caiu num poço profundo quando o piso de sua cozinha desabou. "A culpa foi do governo". Perguntaram, umas para as outras, com desdém explícito, se iriam ver o filme sobre o Lula. Responderam, com o mesmo desdém, que não. E para finalizar os comentários políticos, falaram sobre o episódio em que Caetano Veloso chamou Lula de analfabeto. Uma atitude preconceituosa que jamais seria tomada por um verdadeiro intelectual. A mãe de Caetano, dona Canô, pediu desculpas, pelo filho, em público, ao presidente. As participantes do programa comentaram que o Lula ligou para dona Canô para dizer que desculpava Caetano. Elas não criticaram Caetano, mas criticaram o Lula por ter ligado para dona Canô. Bete disse que , diante da atitude de Lula, estava com vontade de vomitar.
Nesta hora, eu que tive vontade de vomitar. É por isso que eu prefiro ouvir homem falando de bunda de mulher do que ouvir mulher falando de política. Que me desculpem as raras politizadas! Aliás, por favor, apareçam!

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